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girl on film

by ana sofia santos

03
Jul25

Opinião | Materialists: amor à prova de algoritmos

 

- Atenção: o texto que se segue contem spoilers! -

 

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Materialists — que em Portugal recebeu o título O Match Perfeito — é realizado por Celine Song (Past Lives) e conta a história de Lucy (Dakota Johnson), uma “matchmaker” de sucesso em Manhattan, especializada em juntar pessoas em relações teoricamente perfeitas. No dia do casamento de uma cliente, Lucy reencontra John (Chris Evans), o seu ex-namorado, agora a trabalhar como empregado de catering. Ao mesmo tempo, conhece Harry (Pedro Pascal), irmão do noivo, um investidor milionário, encantador e com todas as qualidades que Lucy recomenda aos seus clientes.

Num misto de ironia e vulnerabilidade, Lucy vê-se dividida entre dois mundos opostos: o amor antigo, imperfeito mas autêntico, e a promessa de uma vida nova, confortável e segura. Entre paixão e estabilidade, autenticidade e estatuto, o dilema está lançado — e Lucy é forçada a questionar tudo aquilo em que sempre acreditou sobre o amor.

 

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O regresso necessário da [boa] comédia romântica

Num panorama cinematográfico dominado por super-heróis, distopias e narrativas sombrias, Materialists surge como um bálsamo inesperado — e profundamente necessário. A comédia romântica, tantas vezes subestimada, regressa aqui com sofisticação, inteligência emocional e um olhar contemporâneo sobre os eternos dilemas do coração.

Celine Song demonstra que o género não precisa de fórmulas gastas, mas sim de personagens credíveis, conflitos reais e uma sensibilidade apurada para os paradoxos do amor moderno. Este não é apenas um filme sobre um triângulo amoroso — é uma dissecação subtil daquilo que hoje chamamos “amor” e da forma como, tantas vezes, o confundimos com conforto, capital e compatibilidade estatística.

Quando bem feita, a comédia romântica revela verdades difíceis com leveza quase invisível. Materialists faz isso com graça, estilo e uma dose equilibrada de honestidade.

 

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Entre o velho e o novo, entre a paixão e a segurança

O grande mérito do filme está na sua recusa em moralizar. John representa a paixão desorganizada, o caos emocional, a memória partilhada — mas também a instabilidade financeira, a falta de rumo e a insegurança. Harry, por outro lado, é mais velho, estável, gentil, culto… mas talvez muito previsível.

Lucy é o espelho da modernidade emocional: uma mulher que aprendeu a calcular, medir, prever. Mas o amor não é um algoritmo, nem uma folha de Excel. O filme convida-nos a reflectir: será que tememos o amor verdadeiro precisamente porque ele é, por natureza, instável?

 

O vazio dos filtros e as relações criadas por algoritmos

Materialists faz uma crítica subtil — mas certeira — à cultura das apps de encontros. Lucy, na sua profissão, representa o culminar dessa lógica: o amor como produto, com critérios de selecção tão rígidos quanto os de uma entrevista de emprego. Altura, património, peso, formação académica — tudo é filtrado, pouco é sentido.

E, no entanto, é fora dessa bolha que a personagem principal reencontra emoção: na imperfeição do ex-namorado, na espontaneidade dos gestos que não cabem num catálogo algorítmico. O filme não condena a tecnologia em si, mas questiona o que perdemos quando deixamos que o amor se transforme apenas numa lista de requisitos.

 

Banda sonora: emoção e nostalgia

A banda sonora, da autoria de Daniel Pemberton, é outro ponto alto. Oscila entre o minimalismo emocional e um romantismo nostálgico, com destaque para temas originais e a presença marcante de faixas indie, como “My Baby (Got Nothing At All)” da banda Japanese Breakfast — um tema que encapsula o dilema de Lucy entre “ter tudo” e “sentir alguma coisa”.

Cada cena tem uma assinatura sonora própria que não distrai, mas acentua: os momentos com Harry são acompanhados por composições estruturadas e elegantes; com John, a música é mais crua, desordenada, emocionalmente exposta.

 

Fotografia: contraste emocional

Filmado em 35mm por Shabier Kirchner, o visual de Materialists é deliberadamente contrastante. As cenas com Harry são compostas, estáveis, com cores quentes e luz suave, quase cinematográficas demais — reflectindo o seu papel de “homem ideal”. Com John, a câmara é mais instável, os planos mais apertados, e os tons frios dominam — tudo parece mais real, mais frágil, mais humano.

Nova Iorque, por sua vez, nunca se impõe, mas está sempre presente: não como postal turístico, mas como espaço emocional, onde o passado e o futuro colidem.

 

Guarda-roupa: elegância com narrativa

O guarda-roupa, da responsabilidade de Katina Danabassis, funciona como uma extensão silenciosa mas poderosa das personagens — e, em particular, da protagonista. Lucy, interpretada com subtileza por Dakota Johnson, veste-se com uma precisão quase clínica: vestidos minimalistas, cortes sofisticados, paletas neutras. Cada peça transmite controlo, sofisticação e distanciamento emocional, como se a sua imagem fosse uma armadura cuidadosamente construída para o mundo que ela própria ajuda a coreografar. No entanto, à medida que a sua estrutura emocional começa a vacilar, o figurino acompanha essa transformação com uma subtileza notável: começa a usar tecidos mais orgânicos, silhuetas menos rígidas, cores mais vulneráveis. É uma mudança quase imperceptível, mas profundamente reveladora.

Também os homens da narrativa são definidos visualmente com precisão. John surge sempre desalinhado, mas com identidade — roupas gastas, camadas descoordenadas, mas autênticas. Já Harry é o epíteto do homem “de catálogo”: impecavelmente vestido, talvez até em demasia, como se cada peça tivesse sido escolhida para agradar a um algoritmo. Através do guarda-roupa, Danabassis não veste apenas as personagens — revela, detalhe a detalhe, quem elas são e quem tentam ser.

 

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Materialists é uma comédia romântica para adultos — no melhor sentido da palavra. Inteligente e sofisticada, mas com momentos de verdadeiro encanto, é uma reflexão moderna sobre o amor num tempo em que tudo é quantificável. Celine Song lembra-nos que, por trás dos filtros, ainda há algo profundamente humano à espera de ser redescoberto.

 

 

Imagens: Divulgação A24 / IMDb

 

01
Jul25

Opinião | F1: The Movie: velocidade, carisma e estilo em alta rotação

 - Atenção: o texto que se segue contem spoilers! - 

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Sonny Hayes (Brad Pitt), outrora apelidado de “o maior que nunca foi” na Fórmula 1, viu a sua promissora carreira abruptamente interrompida por um acidente quase fatal. Décadas depois, leva uma vida errante como piloto freelance, até ser surpreendido por um convite inesperado: Ruben Cervantes (Javier Bardem), antigo colega de equipa e agora gestor de uma escuderia à beira da falência, recruta-o para salvar a empresa A missão? Regressar às pistas, resgatar a equipa do colapso e orientar o jovem e impetuoso talento Joshua Pearce (Damson Idris).

À medida que as corridas se sucedem, a tensão entre o veterano e o novato intensificam-se, o passado turbulento de Hayes vem à tona, e o caminho para a redenção revela-se tão inspirador quanto sinuoso.

 

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F1 é um filme leve e vibrante, que aposta tudo no prazer visceral da velocidade. Filmado em IMAX e em circuitos reais como Silverstone e Spa-Francorchamps, entre outros, proporciona uma experiência imersiva — quase como se estivéssemos ao volante do carro de Hayes. O humor subtil entre mentor e pupilo, aliado a diálogos descontraídos e sem pretensões filosóficas, confere ao filme um charme natural.

Na realização de Joseph Kosinski, Brad Pitt é... Brad Pitt. Aos 61 anos, encarna Sonny Hayes com carisma e segurança, sem recorrer a artifícios. Consciente da idade, mas sempre elegante, o seu estilo “cowboy das pistas” — reminiscente da sua postura na trilogia Ocean’s Eleven — encaixa na perfeição numa narrativa que não pretende reinventar o género, mas sim celebrá-lo com estilo.

 

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Idris Elba? Não, Damson Idris. O actor britânico surpreende pela autenticidade no cockpit e pela química convincente com Pitt. A sua personagem, Joshua Pearce, é talentosa, impulsiva e cheia de atitude, e Idris confere-lhe uma presença magnética que consegue equilibrar bem o peso de partilhar cenas com um carismático veterano.

Kerry Condon brilha como Kate McKenna, a directora técnica da equipa — uma presença discreta mas marcante, que se impõe com inteligência e firmeza num universo dominado por homens, motores e egos inflamados. Entre decisões técnicas e tensões de bastidores, é ela quem sustenta o equilíbrio da equipa. 

 

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A direcção de fotografia de Claudio Miranda é um luxo em movimento: planos fechados, ritmo frenético, e um contraste visual entre a potência das máquinas e o esforço humano. A moda também assume protagonismo — a colaboração com a Tommy Hilfiger garante um guarda-roupa irrepreensível, enquanto os acessórios Rolex acrescentam um toque de sofisticação que nunca soa forçado, apenas elegante.

 

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A banda sonora de F1: The Movie acelera em sintonia com a velocidade das pistas. Com uma mistura pulsante de electrónica atmosférica e clássicos, a música acompanha cada curva com precisão cirúrgica. A composição original, assinada por Hans Zimmer, injeta tensão e grandiosidade nas sequências de corrida, enquanto temas mais intimistas pontuam os momentos de introspecção e conflito pessoal. Há também espaço para ícones musicais, com destaque para a primeira música ouvida no filme, "Whole Lotta Love" dos Led Zeppelin, que marca a entrada triunfal de Sonny Hayes (Pitt) e estabelece de imediato o tom irreverente e energético da narrativa.

Uma escolha que não foi apenas estética — foi simbólica. Lançada em 1969, a música evoca tanto a era dourada do rock como a idade e o espírito rebelde de Hayes, funcionando como uma ponte entre o passado glorioso do protagonista e o seu regresso às pistas. A guitarra inconfundível de Jimmy Page e a voz única de Robert Plant amplificam a adrenalina da cena, tornando-a uma das mais memoráveis do filme.

 

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As verdadeiras estrelas da F1 surgem com cameos discretos, quase como adereços que reforçam a autenticidade do cenário, sem nunca roubar protagonismo à narrativa.

 

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Para lá da pista, F1: The Movie mergulha com detalhe nos bastidores do desporto — um mundo de decisões estratégicas, egos em colisão e pressões corporativas. A narrativa não se limita à velocidade em pista: mostra o trabalho invisível das equipas técnicas, os dilemas dos engenheiros, as tensões entre patrocinadores e a constante luta pela sobrevivência financeira das equipas.

Embora recorra a alguns clichés — o regresso redentor, o conflito geracional, a rivalidade inevitável — o filme evita o dramatismo excessivo. Não procura lições existenciais profundas, mas centra-se no essencial: emoção, adrenalina, pit-stops e um toque de romance. Um tributo sincero ao universo da Fórmula 1, sem o peso da pretensão.

 

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F1: The Movie é um espectáculo leve, empolgante e visualmente deslumbrante. A leveza do argumento, o charme irreverente de Pitt, a revelação magnética de Damson Idris e o cuidado estético convergem num cocktail cinematográfico revitalizante. O público sai da sala com vontade de ver mais — mais corridas, mais velocidade, mais glamour. E esse é, talvez, o maior triunfo do filme: ser, acima de tudo, divertido.

 

Imagens: Divulgação / via IMDb

07
Mar19

Opinião ▪ Captain Marvel | Anna Boden, Ryan Fleck. 2019

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O feminismo está na moda e por isso podia fazer aqui uma divagação imensa sobre o facto de que o que distingue este filme dos outros projectos Marvel é o facto de que este tem como protagonista uma mulher mas será isso mesmo necessário? Não me parece.


Fazer essa ode ao feminismo seria desvirtuar aquilo que o filme Captain Marvel pretende ser, um filme sobre um super-herói que desta vez é uma mulher e cujos poderes não provêem de Deus, Criador da Humanidade mas sim através de uma força alienígena.


Os heróis Marvel formam uma espécie de panteão, onde há deuses, heróis e semi-heróis, etc. de todas as formas e feitios, oriundos de planetas diferentes, de todas as cores, com várias orientações sexuais e até com ideais políticos distintos. A Marvel em muitas mulheres com poderes: tem humanas com treino militar russo e volumosos atributos físicos (sim! Black Widow), tem a “assassina mais perigosa da Via Láctea”, Gamora - a filha adoptiva de Thanos e tem por exemplo a indomável mutante telepata e telecinética Jean Grey, que brevemente vamos ver nos Cinemas com o filme Dark Phoenix. Portanto se há coisa que não falta no Universo Marvel são mulheres poderosas.


Captain Marvel conta a história de Carol Danvers e da sua transformação num dos heróis mais poderosos do Universo – uma mulher dividida entre a Humanidade que pouco se recorda e que se vê envolvida numa guerra entre duas raças alienígenas. O filme de Anna Boden e Ryan Fleck é cronologicamente situado na década de 1990, antes da apresentação oficial de todo o panteão Marvel e pré S.H.I.E.L.D.

 

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Brie Larson é a protagonista de dois dos meus filmes favoritos: Short Term 12 e Room e só por isso merece o meu respeito. Como Captain Marvel, Larson é bem-humorada e destemida mas – por culpa das opções da adaptação – é na verdade é somente uma espécie de fita-cola entre os 21 filmes do universo Marvel. As referências a outros acontecimentos ou personagens são constantes e a presença de Nick Fury (Samuel L. Jackson) e de Phil Coulson (Clark Gregg) não nos fazem esquecer disso.


O melhor do filme não é a história, não são de todo os efeitos especiais que deram menos idade a Fury e mais peso a Coulson, é Ben Mendelsohn, com a sua forma única e inimitável de falar é perfeito no papel de vilão que afinal não o é. No restante elenco secundário, o “gato” Goose é a estrela maior e perante ele, Jude Law, Annette Bening, Djimon Hounsou, “desaparecem”. Uma nota breve para o facto de que mesmo que por breves momentos, é sempre um gosto rever Lee Pace como Ronan.

 

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O maior problema do filme é que apesar de todas as justificações dadas através de pesquisas num arquivo ou via flashback, nunca nos é mostrado o suficiente sobre quem é a personagem principal, quais são os seus defeitos e que atributos fazem dela a poderosa heroína em que se transformou. No fim do filme chega a estranha certeza: a apresentação da Captain Marvel tem um único propósito: a de não esquecermos os acontecimentos finais de Avengers: Infinity War e, ouso afirmar, a de ser um teaser ou prefácio para Avengers: Endgame.

 

Título nacional: Capitão Marvel
Data de estreia (Portugal): 06.03.2019

 

Trailer:

31
Jan19

Opinião ▪ Beautiful Boy | Felix van Groeningen. 2018

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Em adolescente, a viver em São Francisco, Nic Sheff (Timothée Chalamet) tornou-se viciado em drogas e a sua família, especialmente o seu pai David (Steve Carell) tenta tudo para ajudar o filho mas é muito difícil ajudar alguém que não quer ser ajudado. Baseado numa história verídica e nas memórias de pai e filho, Beautiful Boy: A Father's Journey Through His Son's Addiction, de David Sheff, e Tweak: Growing Up on Methamphetamines, de Nic Sheff, o filme do belga Felix Van Groeningen é baseado nos dois livros mas, o realizador optou por abordar mais a vertente emotiva do sofrimento do que mostrar a miséria do vício. Em momento algum do filme há o recurso directo ou culpabilização às drogas em si. Nic recorre às drogas porque gosta, porque perante o tédio e opção própria, experimentou, gostou e tornou-se viciado.  

 

28
Jan19

Opinião ▪ The Favourite | Yorgos Lanthimos. 2018

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Em 1708, a Grã-Bretanha está em guerra com França. A excêntrica Rainha Anne (Olivia Colman) governa, atormentada por problemas de saúde. É indiferente à política, economia, diplomacia do seu reino e é propensa a acessos de birra. A pessoa mais próxima de si, a sua conselheira e na verdade, a verdadeira monarca é Sarah Churchill, a duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) mas quando a prima deposta desta, Abigail Hill (Emma Stone) chega à corte - na desesperada procura de asilo e de emprego - tudo muda, quer no pais quer no enredo palaciano. Estas três mulheres são as personagens principais de The Favorite - as mais intensas, ricas e complexas interpretações no Cinema em 2018 – e por isso a nomeação das três aos Oscars é mais do que merecida e justificável. 

 

 

30
Dez18

Opinião ▪ Aquaman | James Wan. 2018

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Depois de um Justice League com pouco sabor, uma Wonder Woman mais doce, a DC Extended Universe resolveu colocar sal na sua ementa: Aquaman

 

Muito longe de atingir o patamar alcançado pela Marvel, sobretudo com Black Panther, Aquaman não é perfeito mas também não envergonha o "panteão" dos super-heróis. James Wan não teve medo de arriscar, sobretudo se tivermos em conta que manteve no projecto o actor que Zack Snyder havia recrutado para o projecto anterior - Jason Momoa, que  em bom rigor é pouco comparável à personagem da Banda Desenhada criada por Paul Norris e Mort Weisinger

 

Com argumento de David Leslie Johnson-McGoldrick e Will Beall, Wan decidiu levar a cabo uma abordagem mais mitológica da história do Rei da Atlântida, Arthur Curry (Jason Momoa). A história é muito semelhante à lendária e eterna história do Rei Artur, pois o filme é explicito ao dar à personagem principal a missão de recuperar a única arma que pode travar o plano demoníaco do seu meio-irmão - Orm (Patrick Wilson). A arma, o Tridente, é uma espécie de Excalibur e é no esforço de a encontrar e de salvar a Terra e o Mar, que Curry conhece a sua verdadeira natureza e propósito. 

 

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ana sofia santos: agirlonfilm@sapo.pt

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