Opinião ▪ Aquaman | James Wan. 2018
Depois de um Justice League com pouco sabor, uma Wonder Woman mais doce, a DC Extended Universe resolveu colocar sal na sua ementa: Aquaman.
Muito longe de atingir o patamar alcançado pela Marvel, sobretudo com Black Panther, Aquaman não é perfeito mas também não envergonha o "panteão" dos super-heróis. James Wan não teve medo de arriscar, sobretudo se tivermos em conta que manteve no projecto o actor que Zack Snyder havia recrutado para o projecto anterior - Jason Momoa, que em bom rigor é pouco comparável à personagem da Banda Desenhada criada por Paul Norris e Mort Weisinger.
Com argumento de David Leslie Johnson-McGoldrick e Will Beall, Wan decidiu levar a cabo uma abordagem mais mitológica da história do Rei da Atlântida, Arthur Curry (Jason Momoa). A história é muito semelhante à lendária e eterna história do Rei Artur, pois o filme é explicito ao dar à personagem principal a missão de recuperar a única arma que pode travar o plano demoníaco do seu meio-irmão - Orm (Patrick Wilson). A arma, o Tridente, é uma espécie de Excalibur e é no esforço de a encontrar e de salvar a Terra e o Mar, que Curry conhece a sua verdadeira natureza e propósito.