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girl on film

by ana sofia santos

02
Mar20

Tom Ford confirma que será responsável pelo guarda-roupa de James Bond

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Tom Ford confirma que é o responsável pelo guarda roupa de Daniel Craig como James Bond no novo filme da saga com assinatura de Cary FukunagaNo Time to Die:

I could not be happier to be dressing Daniel Craig as James Bond again in the upcoming film, No Time To Die. James Bond epitomizes the TOM FORD man in his elegance, style and love of luxury. It is an honor to move forward with this iconic character.

E para não esquecer a importância desta parceria, convido-vos a revisitar este texto: O importante requinte de Tom Ford em James Bond

06
Fev20

Colecção cápsula: Swatch x 007James Bond

Uma homenagem a seis filmes do icónico agente secreto

https___hypebeast.com_image_2020_02_swatch-x-007-j

 

É certo que James Bond usa Omega mas esta não é única marca suíça a fazer relógios em homenagem à personagem britânica.

A propósito do lançamento do filme No Time to Die , a Swatch criou uma colecção cápsula de seis relógios que prestam  homenagem a mais de quatro décadas: Dr. No (1962), On Her Majesty’s Secret Service (1969), Moonraker (1979), Licence to Kill (1989), The World is Not Enough (1999) e Casino Royale (2006) foram os filmes escolhidos para inspirarem a edição especial. 

 

 

22
Jul17

Será Charlize Theron a próxima James Bond?



A propósito de Lorraine Broughton - a agente do M16 que Charlize Theron interpreta em Atomic Blonde, a W Magazine deu inicio a uma espécie de campanha que sugere que a actriz  sul-africana encarne (em versão feminina) Bond, James Bond ou Bond, Jane Bond... 
E há alguém que acha esta ideia magnífica: Chris Hemsworth




14
Dez15

Spectre | Sam Mendes. 2015

Ideal para ver em caso de insónias sem ter que recorrer a Valdispert Noite.




Spectre tanto pode ser o último filme de Daniel Craig como James Bond como de Sam Mendes como realizador, o que talvez - e sobretudo no que diz respeito ao realizador - não seja uma má decisão. Este último filme da saga James Bond mostra sinais de desgaste, tanto nas cenas de acção "à Bond" como na ausência dos detalhes característicos "da marca" mas sobretudo nos diálogos e nos momentos que se pretendem mais emotivos. O James Bond de Craig parece fora do ritmo - facto que aqui entre nós - torna o ritmo do filme bastante sofrível. 


Os filmes de James Bond não são destinados a desafiar a inteligência das audiências, mas Spectre põe a nossa paciência em teste ao oferecer-nos um agente especial que parece não ter ideia nenhuma de quem é ou do que o motiva a acção.

A parceria de Mendes e Craig elevaram a fasquia da saga com Skyfall, o que lhes deixou a difícil tarefa de superar aquele que é um dos melhores filmes de Bond. Com Spectre, tanto o realizador como o actor não só não superaram as expectativas como nem sequer ofereceram ao público um filme melhor do que o Casino Royale

Os minutos iniciais de Spectre são extraordinários. As cenas passadas na Cidade do México durante o Dia dos Mortos fazem jus ao que se espera do melhor agente do mundo. Acção, cenas física e cientificamente impossíveis, resultados inexplicáveis - o normal. Bond persegue um vilão por entre uma multidão de gente. Prédios caem e um helicóptero é palco de boas e competentes cenas de acção. 

Depois desta sequência alucinante, o filme entra em queda livre. A partir daqui, se alguém consegue identificar Bond (no sentido total do termo) e perceber como todas as voltas e reviravoltas (de duas horas e meia de filme) estão interligadas, aplaudo-vos de pé. 

Em Skyfall, Mendes foi capaz de estabelecer cenas de acção e motivações que fizeram sentido e que ao mesmo tempo que satisfizeram os fãs de Bond deram a algumas personagens sentido e vivacidade. Em Spectre, tudo é feito com o intuito de colocar as personagens em determinadas situações com a  finalidade de criar (forçadamente) cenas de acção. Regras são quebradas, as personagens passam por mudanças de personalidade num "piscar de olhos" e o próprio Bond apenas ocasionalmente faz jus ao charme sexy do super agente que conhecemos desde sempre e que admiramos. 

Por causa de todas as coincidências impossíveis da história (supostamente) intrincada e de ligações impossíveis impingidas em cenas supérfluas, existem determinados momentos do filme que provocam desconforto ao espectador. Refiro-me especialmente à utilização (palavra colocada com sentido pejorativo e bastante critico ao realizador) de Monica Bellucci no filme. Aquela que é uma das mulheres mais bonitas do mundo e uma actriz bastante talentosa limita-se a interpretar uma viúva que depois de enterrar o marido e de correr risco de vida dá uma queca com Bond. A rapidinha até podia ter interesse se existisse alguma ponta de empatia entre os actores mas tal não existe. Culpa do argumento escasso que deram a Bellucci? Talvez.










Em Spectre, a interpretação de Bond não dá a Craig momentos em que deve aliar a masculinidade de um agente à sensualidade delicada de alguém que foi criado para usar fatos de três peças Tom Ford sem os amarrotar. Mas (graças a todas as divindades do Panteão grego) Craig é competente nas cenas de acção. Ao contrário de Christoph Waltz, Ralph Fiennes e de Naomi Harris que são meros adereços barrocos. Cabe a Ben Whishaw como Q. levar a cabo de forma competente os momentos mais leves do filme. Léa Seydoux como Madeleine Swann não me convenceu. Sim está sempre lindíssima, sim interpreta o papel de uma mulher independente e destemida, sim é alguém que entende o mundo de Bond, mas além de ser uma personagem inexpressiva - que merda Sam Mendes - nenhuma mulher consegue auto-pintar as unhas de forma competente num comboio de alta velocidade em andamento. 

Christoph Waltz interpreta um vilão com muito potencial mas que pela estranha e complexa relação familiar que tem com Bond afunda qualquer possibilidade de sucesso ou de competência da interpretação.  Waltz parece estar eternamente preso nos maneirismos de The Inglourious Basterds. Ao competente Moriarty de Sherlock, ou seja, ao actor Andrew Scott nunca é dada a hipótese de brilhar ou de sobressair e não me vou dar ao trabalho de aniquilar a presença do não-falante Dave Bautista

Será que Sam Mendes e os autores foram raptados por aliens e que quem tomou as rédeas do projecto Spectre foi o Gustavo Santos durante os intervalos do Querido, Mudei a Casa? De onde apareceu este filme lamechas, chato, sem vida e inexplicável no que à história diz respeito?

O trabalho feito ao longo dos últimos anos para reinventar com sucesso a personagem de James Bond foi pela sanita abaixo. Spectre é preguiçoso, sem química entre algumas personagens, com uma única cena de acção memorável (e vou ignorar o facto do filme ter uma das perseguições de carro mais desinteressantes e longas de sempre). Até a escolha do tema musical principal e do interprete do mesmo foi uma grande falha. 

Este filme é tão assustadoramente mediano que quanto mais nos esforçamos por desconstruí-lo na nossa cabeça, pior se torna. Uma grande desilusão. 

Veredicto: é possível dormir 135 dos 148 minutos (de duração total) sem ter peso na consciência. 




05
Nov15

James Bond | Os relógios



O site Watches2U compilou, numa lista, todos os relógios que a personagem James Bond - interpretada por 6 actores - usou. 
Sean Connery começou por usar Rolex Submariner Ref. 6538 e, posteriormente, um Breitling Ref. 2002. Com George Lazenby, Bond voltou a usar Rolex com um cronógrafo (Ref. 6238). Roger Moore, (embaraçosamente, para alguns) embarcou em tempos modernos e assumiu o uso de Seiko(s) digitais - reflexo da entrada do Mundo na Era Digital. Timothy Dalton e Pierce Brosnan reintroduziram os relógios (alta costura) suíços. Com Daniel Craig, a Omega chegou à grande tela com uma colecção de Seamasters e em Spectre, Craig usará um Ocean 600M
Detalhes que passam despercebidos a um público mais distraído, mas que encantam os fãs da saga e coleccionadores compulsivos de relógios.

(clicar na imagem para ver maior)


Contacto

Ana Sofia Santos: blog.girl.on.film@gmail.com

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